Psicólogo Infantil Gratuito em Campo Grande Mato Grosso do Sul

Psicólogo Infantil Gratuito em Campo Grande Mato Grosso do Sul

Encontrar atendimento psicológico infantil gratuito pode demandar um pouco de pesquisa e contato com as instituições, mas existem algumas opções em Campo Grande, Mato Grosso do Sul. Geralmente, esses serviços são oferecidos por órgãos públicos ou instituições de ensino.

Aqui estão algumas possibilidades e informações encontradas:

  1. Centros de Atenção Psicossocial Infanto-Juvenil (CAPSi):

    • Os CAPSi são serviços públicos especializados em saúde mental para crianças e adolescentes. O atendimento é gratuito pelo SUS.
    • CAPS Infanto Juvenil (CAPSi):
      • Endereço: Rua São Paulo, 1619, Vila Gomes, Campo Grande – MS.
      • Telefone: (67) 2020-1907 ou (67) 3314-3991 (Verificar qual o mais atual ou específico para agendamento).
      • Observação: O foco é em transtornos mentais moderados a graves. Pode ser necessário encaminhamento da Unidade Básica de Saúde (UBS) ou atendimento direto em caso de crise.
  2. Clínicas-Escola de Universidades:

    • Muitas universidades com cursos de Psicologia oferecem atendimento à comunidade a preços sociais ou gratuitos, realizados por estudantes em fase de estágio, com supervisão de professores.
    • Universidade Católica Dom Bosco (UCDB):
      • Clínica-Escola UCDB: Oferece diversos serviços, incluindo atendimento psicológico.
      • Endereço: Avenida Tamandaré, 6000, Jardim Seminário (Bloco Clínicas-Escola), Campo Grande – MS.
      • Telefone: (67) 3312-3701 ou (67) 3312-3598 (para Psicologia).
      • Observação: É importante ligar para verificar a disponibilidade de vagas para atendimento infantil, os critérios e se há alguma taxa simbólica.
    • Anhanguera-Uniderp:
      • Clínica Escola de Psicologia:
      • Endereço: Avenida Ceará, 333, Miguel Couto, Campo Grande – MS.
      • Telefone: (67) 3348-8313 ou (67) 3348-8159.
      • Observação: Semelhante à UCDB, é preciso contatar para confirmar as condições para atendimento infantil gratuito ou de baixo custo.
    • Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS):
      • A UFMS possui curso de Psicologia e, geralmente, conta com serviços de extensão à comunidade.
      • Contato geral da Faculdade de Ciências Humanas (FACH), onde o curso de Psicologia está lotado: (67) 3345-7560 / 7561.
      • Observação: Recomenda-se ligar para a secretaria do curso de Psicologia ou da FACH para obter informações sobre clínicas-escola ou projetos de atendimento psicológico infantil.
  3. Rede Municipal de Saúde (Secretaria Municipal de Saúde – SESAU):

    • Além do CAPSi, as Unidades Básicas de Saúde (UBS) e Unidades de Saúde da Família (UBSF) são a porta de entrada do SUS. Elas podem oferecer o primeiro acolhimento em saúde mental e encaminhar para serviços especializados, se necessário. Verifique a UBS/UBSF mais próxima de sua residência.
  4. Defensoria Pública:

    • Em alguns casos, a Defensoria Pública pode auxiliar na obtenção de laudos ou encaminhamentos para serviços de saúde mental, inclusive para crianças, caso haja dificuldade de acesso.
    • Endereço da Unidade Centro: Rua Arthur Jorge, 779, Centro, Campo Grande – MS.
    • Telefone: (67) 3313-5900 ou 129 (para agendamento).

Recomendações Importantes:

  • Ligue Antes: Sempre entre em contato por telefone antes de se dirigir aos locais para confirmar horários de funcionamento, disponibilidade de vagas, documentos necessários e os critérios para atendimento gratuito infantil.
  • Documentação: Geralmente, são solicitados documentos da criança (RG ou Certidão de Nascimento, Cartão do SUS) e do responsável.
  • Lista de Espera: É possível que alguns serviços tenham lista de espera devido à alta demanda.

Espero que esta lista ajude você a encontrar o apoio necessário! Com certeza! Encontrar apoio psicológico gratuito para crianças é muito importante. Em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, existem algumas opções, principalmente ligadas a serviços públicos e instituições de ensino.

É fundamental ressaltar que a disponibilidade de vagas e os critérios de atendimento podem variar, por isso, recomendo fortemente que você entre em contato diretamente com as instituições para confirmar as informações, os horários de funcionamento e como funciona o processo de triagem e agendamento.

Aqui estão algumas opções que encontrei, com endereços e telefones quando disponíveis:

1. Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) – Rede Pública (SUS)

  • CAPSi (Centro de Atenção Psicossocial Infantojuvenil): É o serviço público especializado no atendimento de crianças e adolescentes com transtornos mentais.
    • Endereço: Rua Anhanduí, 436 – Centro, Campo Grande – MS, 79002-310
    • Telefone: (67) 3314-1526
    • Outra referência de contato encontrada em um documento: Rua Manoel da Costa Lima, 3272 – Vila Santa Dorothéa, CEP: 79004-021. Telefones: (67) 2020-2085 / (67) 2020-2086 (É bom verificar qual o contato mais atual).

2. Clínicas-Escola de Universidades (Atendimento gratuito ou com valor social)

As universidades com cursos de Psicologia geralmente oferecem atendimento à comunidade realizado por estudantes em formação, com supervisão de professores. Esses serviços costumam ser gratuitos ou ter um custo social acessível.

  • Serviço Escola de Psicologia (SEP) da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul):

    • Endereço: Cidade Universitária, s/n – Universitário, Campo Grande – MS, 79070-900 (Próximo à FACH – Faculdade de Ciências Humanas).
    • Telefone: (67) 3345-7245 / (67) 3345-7802
    • E-mail: uap-clips.fach@ufms.br
    • Observação Importante: Uma informação no site da UFMS (consultada em maio de 2025) indicava que, no momento da consulta, não estavam sendo ofertados atendimentos para crianças. É crucial ligar para verificar a disponibilidade atual de atendimento infantil.
  • Clínica de Psicologia da UCDB (Universidade Católica Dom Bosco):

    • Endereço: Av. Tamandaré, 6000 – Jardim Seminário, Campo Grande – MS, 79117-900.
    • Telefone: (67) 3312-3300 / (67) 3312-3707 / (67) 3312-3715.
    • Observação: Oferece atendimento psicológico à comunidade, que pode ser gratuito ou a custo social, dependendo da avaliação socioeconômica. Verifique se há atendimento específico para crianças.
  • Clínica de Psicologia da Unigran Capital:

    • Endereço: R. Abrão Júlio Rahe, 325 – Centro, Campo Grande – MS, 79002-340.
    • Telefone: (67) 3389-3389.
    • Observação: Oferece atendimento psicológico à comunidade. Confirme a disponibilidade para o público infantil.
  • Clínica de Psicologia da Uniderp:

    • Endereço: Rua Ceará, 333 – Miguel Couto, Campo Grande – MS, 79002-010.
    • Telefone: (67) 3348-8000.
    • Observação: Oferece atendimento psicológico à comunidade. Confirme a disponibilidade para o público infantil.
  • Serviço-Escola de Psicologia da Estácio de Sá:

    • Endereço: Avenida Fernando Corrêa da Costa (Verificar o número exato e o campus que oferece o serviço).
    • Telefone: É necessário buscar o contato específico da clínica-escola da Estácio em Campo Grande.
    • Observação: Algumas notícias indicam que a Estácio oferece esse serviço.

3. Centros de Referência de Assistência Social (CRAS)

Os CRAS são unidades de proteção social básica do SUAS (Sistema Único de Assistência Social) e, embora não sejam focados em psicoterapia, podem oferecer acolhimento, orientação e encaminhamento para serviços de saúde mental, além de apoio psicossocial às famílias. * Você pode buscar o CRAS mais próximo de sua residência no site da prefeitura de Campo Grande ou através de uma busca online por “CRAS Campo Grande MS”. Cada bairro ou região possui uma unidade de referência.

4. Outras Iniciativas (Verificar foco infantil)

  • Projeto “Quem Ama Cuida” (Prefeitura de Campo Grande):
    • Foco: Atendimento psicossocial para jovens (verificar se abrange a faixa etária infantil desejada).
    • Informações e WhatsApp: (67) 99131-4671 (para informações sobre vagas e atendimentos).

Recomendações Adicionais:

  • Tenha Paciência: Serviços gratuitos podem ter lista de espera.
  • Documentação: Ao entrar em contato ou comparecer, pergunte sobre os documentos necessários para a criança e o responsável.
  • Primeiro Contato: Geralmente, é realizada uma triagem inicial para avaliar a necessidade e encaminhar para o serviço mais adequado.

Espero que esta lista ajude você a encontrar o apoio necessário!

PSICÓLOGO INFANTIL EM CAMPO GRANDE NO MATO GROSSO DO SUL COM UM VALOR ACESSÍVEL

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  • Irajá

  • Cordovil

  • Penha

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  • Botafogo

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LOCAIS DE ATENDIMENTO

  • Freguesia de Jacarepaguá

  • Gardênia Azul

  • Benfica

  • Santo Cristo

Campo Grande, a Cidade Morena: Um Olhar sobre sua Essência e a Saúde Mental

Campo Grande, a capital do Mato Grosso do Sul, ostenta com orgulho o epíteto de “Cidade Morena”, uma alusão à cor avermelhada de sua terra fértil, mas que também parece capturar a calidez de seu povo e a beleza singular de seus fins de tarde. Em maio de 2025, a cidade se apresenta como um polo de desenvolvimento no Centro-Oeste brasileiro, uma urbe que conseguiu expandir-se economicamente sem, contudo, abdicar de uma invejável qualidade de vida, marcada por ruas largas, intensa arborização e um ritmo que, embora progressista, ainda guarda traços da tranquilidade interiorana. Contudo, como toda metrópole em crescimento, Campo Grande enfrenta os complexos desafios da urbanidade moderna, e a saúde mental de seus cidadãos emerge como um tema de crescente importância, demandando atenção, recursos e estratégias eficazes.

Campo Grande: Um Retrato da Cidade em Pleno Cerrado Sul-Mato-Grossense

Fundada no final do século XIX por mineiros desbravadores liderados por José Antônio Pereira, que buscavam terras férteis e um futuro promissor, Campo Grande nasceu sob o signo da esperança e do trabalho. Seu planejamento, com avenidas amplas e quarteirões bem definidos, especialmente na região central, reflete uma visão de organização e crescimento ordenado. Essa característica, aliada à sua topografia predominantemente plana, facilitou a expansão e a criação de uma malha urbana que se destaca pela funcionalidade.

A arborização é, sem dúvida, uma das marcas registradas da Cidade Morena. Ipês amarelos, roxos, brancos e rosas explodem em cores em diferentes épocas do ano, transformando as ruas e avenidas em verdadeiras galerias de arte a céu aberto. Essa profusão de verde não é apenas estética; ela contribui significativamente para o microclima da cidade, amenizando o calor característico da região e oferecendo espaços de respiro e contemplação. O Parque das Nações Indígenas, um dos maiores parques urbanos do mundo, é o exemplo máximo dessa vocação ecológica, oferecendo à população um vasto espaço para lazer, esporte, cultura e contato com a natureza, abrigando museus, pistas de caminhada e uma rica biodiversidade. A Orla Morena e o Parque do Prosa são outros refúgios verdes que enriquecem a vida campo-grandense.

Culturalmente, Campo Grande é um caldeirão de influências. A herança dos povos indígenas originários, a forte presença da cultura paraguaia – visível na culinária com a chipa e a sopa paraguaia, e na música – e as tradições trazidas por migrantes de diversas partes do Brasil, especialmente do Sul, Sudeste e Nordeste, tecem uma identidade rica e multifacetada. O tereré, bebida à base de erva-mate consumida gelada, é mais que uma tradição: é um ritual social, um elo de congregação entre amigos e famílias. A música sertaneja pulsa forte, refletindo a alma do interior do Brasil, mas a cidade também abre espaço para outras manifestações artísticas. O Mercado Municipal Antônio Valente, carinhosamente chamado de “Mercadão”, é um ponto de encontro vibrante, onde se pode encontrar desde frutas exóticas e temperos regionais até artesanato e os sabores típicos da terra.

Economicamente, Campo Grande consolidou-se como um importante centro de serviços e agronegócio. Sua localização estratégica, no coração da América do Sul, favorece a logística e o comércio. A pecuária e a agricultura, pilares da economia sul-mato-grossense, impulsionam o desenvolvimento da capital, que também vê crescer setores como o de tecnologia, educação superior e saúde. Esse dinamismo atrai novos moradores e investimentos, mas também impõe a necessidade de planejamento contínuo para garantir infraestrutura e serviços adequados.

A Saúde Mental na Cidade Morena: Desafios e Estruturas em Maio de 2025

Em maio de 2025, a discussão sobre saúde mental em Campo Grande não é apenas uma tendência, mas uma necessidade premente. O crescimento urbano, as pressões da vida moderna, as desigualdades sociais e os resquícios de eventos globais como a pandemia de COVID-19 intensificaram a demanda por cuidados psicológicos e psiquiátricos. Viver na “Cidade Morena”, com seus parques e aparente tranquilidade, certamente oferece fatores protetivos, mas não imuniza seus habitantes dos transtornos mentais que afetam populações em todo o mundo.

A Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) de Campo Grande, vinculada ao Sistema Único de Saúde (SUS), é a espinha dorsal do atendimento público em saúde mental. Ela busca oferecer um cuidado integral e humanizado, priorizando a atenção comunitária e a desinstitucionalização. Os principais componentes dessa rede incluem:

  • Centros de Atenção Psicossocial (CAPS): São serviços especializados que oferecem atendimento a pessoas com transtornos mentais graves e persistentes, além de usuários de álcool e outras drogas. Campo Grande conta com diferentes modalidades de CAPS para atender públicos específicos:

    • CAPS II: Para adultos com transtornos mentais severos.
    • CAPS III: Com funcionamento 24 horas, incluindo acolhimento noturno para crises e casos mais complexos.
    • CAPS i: Destinado ao atendimento de crianças e adolescentes.
    • CAPS AD: Focado no tratamento de pessoas com dependência química.
    • CAPS AD III: Também para dependência química, com funcionamento integral e leitos de acolhimento. Esses centros trabalham com equipes multiprofissionais (psicólogos, psiquiatras, assistentes sociais, terapeutas ocupacionais, enfermeiros) e oferecem uma variedade de intervenções, como psicoterapia individual e em grupo, oficinas terapêuticas, atendimento familiar, visitas domiciliares e atividades de reinserção social.
  • Ambulatórios Especializados em Saúde Mental: Oferecem consultas com psiquiatras e psicólogos para casos de menor complexidade ou como seguimento após alta de serviços mais intensivos.

  • Unidades Básicas de Saúde (UBS) e Unidades de Saúde da Família (USF): São a porta de entrada preferencial do SUS. As equipes de saúde da família estão capacitadas para realizar o primeiro acolhimento, identificar demandas de saúde mental, manejar casos leves e moderados com apoio do matriciamento (suporte técnico especializado dos CAPS) e encaminhar casos mais graves para os serviços especializados.

  • Hospitais: Embora a política de saúde mental preconize a redução de leitos psiquiátricos e o tratamento em meio comunitário, hospitais gerais podem dispor de leitos para internações breves em casos de crise aguda. Instituições especializadas, como o Hospital Nosso Lar, ainda desempenham um papel, embora o foco seja cada vez mais a reabilitação psicossocial fora do ambiente hospitalar.

Contribuições das Instituições de Ensino Superior:

As universidades presentes em Campo Grande, como a Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), a Universidade Católica Dom Bosco (UCDB), a Uniderp e a Estácio, desempenham um papel crucial através de suas clínicas-escola de Psicologia. Esses serviços oferecem atendimento psicológico à comunidade, geralmente gratuito ou a custos sociais reduzidos, realizado por estudantes dos últimos anos sob supervisão de professores qualificados. Além de ampliar o acesso da população aos cuidados psicológicos, essas clínicas são campos importantes para a formação de novos profissionais e para a pesquisa científica na área.

Desafios Persistentes e Iniciativas em Curso (Maio de 2025):

Apesar da estrutura existente, Campo Grande, como outras capitais brasileiras, enfrenta desafios significativos na área da saúde mental:

  1. Demanda Crescente: A procura por serviços de saúde mental tem aumentado consideravelmente, superando, por vezes, a capacidade de atendimento da rede pública, o que pode gerar filas de espera.
  2. Financiamento e Recursos: A sustentabilidade e expansão da RAPS dependem de investimento contínuo, que nem sempre acompanha o crescimento das necessidades. A valorização e capacitação dos profissionais são igualmente essenciais.
  3. Estigma: O preconceito em relação aos transtornos mentais e à busca por ajuda psicológica ainda é uma barreira importante, dificultando o diagnóstico precoce e a adesão ao tratamento. Campanhas de conscientização, como o “Janeiro Branco” e o “Setembro Amarelo”, são importantes, mas o trabalho de desestigmatização precisa ser contínuo e capilarizado.
  4. Desigualdades no Acesso: As populações mais vulneráveis socioeconomicamente e aquelas residentes em áreas mais periféricas podem encontrar maiores dificuldades para acessar os serviços. É preciso garantir que a rede seja geograficamente bem distribuída e culturalmente sensível.
  5. Questões Específicas: O uso abusivo de álcool e outras drogas é uma preocupação relevante, influenciada, em parte, pela localização do estado em região de fronteira. Taxas de suicídio em populações específicas, como jovens e indígenas (embora este último seja um problema mais amplo no estado), também demandam atenção e estratégias de prevenção focadas.
  6. Articulação da Rede: A integração efetiva entre os diferentes pontos de atenção (UBS, CAPS, hospitais, serviços sociais, educacionais) é fundamental para garantir a continuidade do cuidado e evitar a fragmentação da assistência.

Neste cenário de maio de 2025, observa-se um esforço contínuo por parte da gestão municipal e dos profissionais de saúde para fortalecer a RAPS, ampliar o acesso e qualificar o atendimento. Iniciativas de prevenção e promoção da saúde mental em escolas, comunidades e locais de trabalho ganham espaço, buscando atuar antes que os transtornos se instalem ou se agravem. A valorização dos espaços públicos de convivência e lazer, como os parques da cidade, também é reconhecida como um fator que contribui para o bem-estar coletivo.

Conclusão: Horizontes da Saúde Mental na Cidade Morena

Campo Grande, em maio de 2025, é uma cidade que equilibra seu vigoroso crescimento com a busca por preservar sua identidade acolhedora e sua qualidade de vida. Seus ipês floridos e suas largas avenidas oferecem um cenário que pode ser inspirador, mas a saúde mental de sua população requer mais do que beleza cênica. Demanda um compromisso social e político contínuo com a estruturação de uma rede de cuidados acessível, humanizada e eficaz.

Os desafios são complexos, mas a “Cidade Morena” possui recursos importantes: uma rede pública com potencial, instituições de ensino engajadas, profissionais dedicados e uma sociedade civil que, cada vez mais, reconhece a saúde mental como um direito fundamental. Superar o estigma, garantir financiamento adequado, promover a equidade no acesso e fortalecer as ações de prevenção são passos cruciais para que Campo Grande possa oferecer a seus cidadãos não apenas um belo lugar para viver, mas um ambiente que verdadeiramente cuide de seu bem-estar integral, permitindo que floresçam não apenas os ipês, mas também a saúde psíquica de cada indivíduo que nela constrói sua história.