Psicólogo Gratuito em Rio Branco

Psicólogo Gratuito em Rio Branco

Buscar apoio psicológico é um passo importante para o bem-estar. Segue uma lista de locais em Rio Branco (AC) que oferecem ou já ofereceram atendimento psicológico gratuito ou a custos sociais, com seus respectivos endereços e telefones, quando disponíveis.

É fundamental entrar em contato previamente com os locais para confirmar a disponibilidade de vagas, os horários de atendimento, como funciona o processo de triagem ou agendamento e eventuais taxas sociais (caso se apliquem), pois essas informações podem mudar.

Universidades (Clínicas-Escola de Psicologia):

  • Serviço Escola de Psicologia (Serpsi) da UFAC (Universidade Federal do Acre):

    • Endereço: Campus Universitário da UFAC, BR-364 – Km 04, Distrito Industrial, Rio Branco – AC, CEP 69920-900 (próximo à sede do SINTEST e ao Restaurante Universitário).
    • Telefone: (68) 3216-5600 (Este telefone foi listado em algumas fontes; outra fonte indica o e-mail como melhor forma de contato).
    • E-mail: servicoescola.psicologia@ufac.br
    • Observações: Oferece atendimento psicológico individual e em grupo para a comunidade em geral, incluindo plantão psicológico e triagem. O cadastro de novos pacientes já foi realizado via formulário online. Funciona de segunda a sexta-feira, das 08h00 às 12h00 e das 13h00 às 17h00.
  • Núcleo de Práticas em Psicologia (NUPSI) da UNAMA Rio Branco:

    • Endereço: Av. Ceará, 3381 – Bairro da Paz, Rio Branco – AC, 69918-205.
    • Telefone: (68) 3302-1000 (Geral da UNAMA, solicite informações sobre o NUPSI).
    • Observações: Oferece atendimentos psicológicos gratuitos de segunda a sexta-feira para a comunidade.
  • Clínica de Psicologia da UNINORTE Acre:

    • Endereço: Alameda Alemanha, 200 – Bairro Jardim Europa – CEP: 69.915-901 – 2° andar do bloco E, Rio Branco – AC.
    • Telefone: (68) 3302-7044.
    • E-mail: clinicapsiuni@uninorteac.com.br
    • Observações: Atendimento de segunda a sexta, das 12h30 às 21h. Necessário CPF, RG e comprovante de endereço para o atendimento.

Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) – Rede Pública de Saúde: Os CAPS são serviços especializados do SUS, com “porta aberta” para acolhimento. A rede é dividida por especialidades. É importante verificar o CAPS de referência para seu bairro ou necessidade.

  • CAPS II (Transtornos mentais graves e persistentes):

    • Endereço: Rua Coronel Alexandrino, 733, Centro, Rio Branco – AC.
    • Telefone: (68) 3223-5391.
  • CAPS AD III (Álcool e outras Drogas):

    • Endereço: Rua Rio Grande do Sul, 190, Bairro Bosque, Rio Branco – AC.
    • Telefone: (68) 3226-4232 (Outra fonte menciona (68) 3223-9752, é bom confirmar).
  • CAPSi (Centro de Atenção Psicossocial Infantojuvenil):

    • Endereço: Rua Isaura Parente, 256, Bosque, Rio Branco – AC.
    • Telefone: (68) 3228-2631.
  • CAPS SAMAÚMA:

    • Endereço: Rua Vênus, 316, Morada do Sol, Rio Branco – AC.
    • Telefone: (68) 3223-9532.

Outras Instituições e Iniciativas:

  • Centro de Valorização da Vida (CVV):

    • Telefone: 188 (ligação gratuita, 24 horas).
    • Site: www.cvv.org.br (oferece chat e e-mail).
    • Observações: Oferece apoio emocional e prevenção do suicídio. É um serviço de escuta sigiloso e anônimo.
  • Programa de Apoio Psicológico da Prefeitura de Rio Branco (SEASDHM):

    • E-mail: psicologia.seasdhm@gmail.com
    • Observações: Oferece atendimento psicológico online gratuito para a população de Rio Branco. Para acessar o serviço, é necessário enviar um e-mail e aguardar o contato das psicólogas.
  • NATERA (Núcleo de Apoio e Atendimento Psicossocial do Ministério Público do Acre – MPAC):

    • Endereço: Rua Marechal Deodoro, 472 – Centro, Rio Branco-AC.
    • Telefone: (68) 3212-2118 / (68) 99964-7836.
    • E-mail: natera@mpac.mp.br
    • Observações: Atendimento das 8h às 15h.
  • Ônibus Lilás (Governo do Acre – Semulher):

    • Observações: Unidade Móvel de Atendimento à Mulher que oferece atendimento psicológico, orientação jurídica e serviço social para mulheres em situação de vulnerabilidade. A localização é itinerante; acompanhe as notícias da Agência de Notícias do Acre ou da Secretaria da Mulher para saber a programação.

Recomendações Importantes:

  • Confirmação: Dada a possibilidade de alterações (especialmente em endereços e telefones de CAPS, ou horários e vagas em clínicas-escola), sempre confirme os endereços, telefones e horários de funcionamento antes de se dirigir ao local.
  • Triagem/Agendamento: A maioria dos serviços gratuitos requer um processo de triagem ou agendamento prévio. Informe-se sobre os procedimentos.
  • Vagas: A demanda por atendimento psicológico gratuito é geralmente alta, e pode haver fila de espera em alguns serviços.
  • Unidades de Referência de Atenção Primária (URAPS) e Unidades de Saúde da Família (USF): São a porta de entrada do SUS e podem realizar o primeiro acolhimento e encaminhamento para serviços especializados. Procure a unidade mais próxima de sua residência. Alguns contatos de URAPS que já foram divulgados em materiais informativos sobre saúde mental:
    • URAP São Francisco: Rua Joaquim Macedo, 26, Bairro São Francisco. Telefone: (68) 3223-9480.
    • URAP Cláudia Vitorino: Rua Baguari, S/N (esquina com Rodovia AC 40), Bairro Taquari. Telefone: (68) 3221-4717 (vinculada ao Consultório na Rua).
    • URAP Roney Meireles: Rua Arara, 132, Bairro Adalberto Sena. Telefone: (68) 3223-2329.
    • URAP Augusto Hidalgo de Lima: Rua Tião Natureza, 271, Bairro Palheiral. Telefone: (68) 3225-6495.
    • URAP Rosângela Pimentel: Estrada do Calafate, Km 06, S/N, Bairro Calafate. Telefone: (68) 3225-6585.

Espero que esta lista seja útil!

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  • Irajá

  • Cordovil

  • Penha

  • Vista Alegre

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  • Botafogo

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LOCAIS DE ATENDIMENTO

  • Freguesia de Jacarepaguá

  • Gardênia Azul

  • Benfica

  • Santo Cristo

Rio Branco: A Estrela Altaneira da Amazônia Ocidental e os Horizontes da Saúde Mental Acriana

Rio Branco, a capital do estado do Acre, é uma cidade imersa na vastidão da Floresta Amazônica, um portal para a rica biodiversidade e as culturas ancestrais do extremo ocidental do Brasil. Nascida sob o signo da extração da borracha e forjada pelas lutas pela autonomia de seu povo, a cidade de mais de 364 mil habitantes (IBGE, 2022) carrega em suas veias a história dos seringais, a resiliência dos povos da floresta e o desafio constante de conciliar desenvolvimento e preservação. Banhada pelo sinuoso Rio Acre, que lhe empresta o nome e molda sua paisagem, Rio Branco é um centro administrativo, econômico e cultural de uma região singular. No entanto, essa identidade amazônica, com suas belezas e seus desafios intrínsecos, também define o panorama e as necessidades do cuidado com a saúde mental de sua população. Este texto, com informações contextuais até 21 de maio de 2025, propõe uma imersão na alma rio-branquense, explorando sua trajetória, seus encantos e sua cultura, para então se aprofundar no cenário da saúde mental na cidade, seus avanços, obstáculos e as perspectivas para um futuro onde o bem-estar psíquico seja tão vital quanto a floresta que a cerca.

Rio Branco: Do Seringal à Capital – História, Cultura e a Força da Amazônia Acriana

A história de Rio Branco é indissociável da epopeia da borracha na Amazônia. No final do século XIX, a crescente demanda mundial pelo látex impulsionou a ocupação da região, atraindo migrantes, principalmente nordestinos, que se embrenharam na floresta para trabalhar nos seringais. A cidade teve sua origem no Seringal Volta da Empreza, fundado em 1882 por Neutel Maia. Posteriormente, tornou-se um importante entreposto comercial e administrativo.

O Acre viveu um período conturbado de disputas territoriais, culminando na Revolução Acriana (1899-1903), um movimento liderado por Plácido de Castro que lutou pela independência do Acre em relação à Bolívia e sua posterior incorporação ao Brasil. Esse espírito de luta e autonomia é uma marca da identidade acriana. Após ser Território Federal, o Acre foi elevado à condição de estado em 1962, com Rio Branco como sua capital.

Outra figura emblemática da história acriana, e cuja luta ecoa fortemente em Rio Branco, é Chico Mendes. O seringueiro e líder sindical, assassinado em 1988, tornou-se um símbolo internacional da defesa da Amazônia e dos direitos dos povos da floresta. Seu legado de socioambientalismo e a busca por um desenvolvimento sustentável continuam a influenciar as políticas e a consciência ecológica na região.

A natureza é o cenário dominante em Rio Branco. O Rio Acre, com suas curvas e cheias sazonais, é a artéria vital da cidade, influenciando o transporte, o lazer e o imaginário local. A floresta amazônica, com sua imensa biodiversidade, está presente nos parques urbanos, como o Parque da Maternidade (um extenso complexo de lazer e cultura que corta a cidade) e o Horto Florestal, e em toda a paisagem circundante. O clima é equatorial, quente e úmido, com uma estação chuvosa bem definida.

A cultura acriana é um rico amálgama de influências indígenas, nordestinas (dos “soldados da borracha”) e ribeirinhas. O artesanato local utiliza sementes, fibras, madeira, látex e outros materiais da floresta para criar peças únicas, como biojoias, cestarias e esculturas. A música regional, com o carimbó, as toadas de boi e outros ritmos amazônicos, anima as festas populares. O Festival do Açaí é um exemplo de celebração da cultura e da gastronomia local.

A gastronomia de Rio Branco explora os sabores intensos da Amazônia. Peixes de rio como o pirarucu, o tambaqui, o surubim e o bodó são estrelas da culinária, preparados de diversas formas – assados, fritos, na caldeirada ou no famoso pirarucu de casaca. Pratos como o pato no tucupi, o tacacá, a baixaria (um prato matinal reforçado) e a maniçoba são iguarias apreciadas. Frutas exóticas como o açaí (consumido com farinha de tapioca ou outros acompanhamentos), o cupuaçu, o buriti, a pupunha e a castanha-do-brasil enriquecem sucos, sorvetes e sobremesas. A farinha de Cruzeiro do Sul, de alta qualidade, é um acompanhamento tradicional.

Economicamente, Rio Branco tem uma base significativa no funcionalismo público, comércio e serviços. O extrativismo sustentável (borracha, castanha-do-brasil, óleos vegetais), a agricultura familiar e a pecuária também são importantes. Nos últimos anos, tem havido um esforço para desenvolver o ecoturismo e a bioeconomia, buscando alternativas de desenvolvimento que valorizem a floresta em pé.

Entre os marcos da cidade, destacam-se o Palácio Rio Branco (sede do governo estadual), o Mercado Velho (com sua arquitetura histórica e comércio de produtos regionais), a Passarela Joaquim Macedo (que cruza o Rio Acre), o Novo Mercado Velho (polo gastronômico e cultural), a Catedral Nossa Senhora de Nazaré e o histórico Calçadão da Gameleira, às margens do rio. O Museu da Borracha preserva a memória do ciclo econômico que moldou a região.

Saúde Mental em Rio Branco: Desafios e Avanços na Amazônia Ocidental

A saúde mental da população rio-branquense, inserida no complexo e singular contexto amazônico acriano, enfrenta desafios que refletem o isolamento geográfico relativo, as particularidades socioculturais e as limitações de recursos de uma região de fronteira.

A Estrutura da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) Rio-Branquense:

Rio Branco tem buscado estruturar sua Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) através do Sistema Único de Saúde (SUS), com o objetivo de oferecer um cuidado comunitário, territorializado e alinhado aos princípios da Reforma Psiquiátrica Brasileira. Essa rede é composta por:

  • Centros de Atenção Psicossocial (CAPS): São os principais dispositivos de cuidado especializado em saúde mental. Rio Branco conta com diferentes modalidades:

    • CAPS II: Para atendimento a adultos com transtornos mentais graves e persistentes.
    • CAPS AD III (Álcool e outras Drogas): Com funcionamento 24 horas, oferecendo acolhimento integral para pessoas com necessidades decorrentes do uso problemático de álcool e outras substâncias psicoativas.
    • CAPSi (Infantojuvenil): Destinado ao cuidado de crianças e adolescentes com transtornos mentais.
    • CAPS Samaúma: Outra unidade que compõe a rede, com suas especificidades de atendimento. Estes centros funcionam em regime de porta aberta, oferecendo acolhimento, acompanhamento multiprofissional e diversas atividades terapêuticas.
  • Atenção Primária à Saúde (APS): As Unidades de Referência de Atenção Primária (URAPS) e Unidades de Saúde da Família (USF) são a porta de entrada do SUS e desempenham um papel crucial na identificação precoce de problemas de saúde mental, no manejo de casos leves e moderados, na promoção da saúde mental e na articulação com os CAPS e outros serviços especializados.

  • Instituições de Ensino Superior: A Universidade Federal do Acre (UFAC), através do Serviço Escola de Psicologia (Serpsi), a UNAMA Rio Branco, com o Núcleo de Práticas em Psicologia (NUPSI), e a UNINORTE Acre, com sua clínica de psicologia, são exemplos de instituições que oferecem atendimento psicológico gratuito ou a custos sociais para a comunidade. Esses serviços são vitais para ampliar o acesso e para a formação de profissionais em uma região com carência de especialistas.

  • Iniciativas Especializadas e de Apoio Comunitário: O Centro de Valorização da Vida (CVV), através do telefone 188, oferece apoio emocional fundamental. O Núcleo de Apoio e Atendimento Psicossocial (NATERA) do Ministério Público do Acre (MPAC) e programas governamentais como o Ônibus Lilás (com foco em mulheres em vulnerabilidade) e o Programa de Apoio Psicológico da Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos (SEASDHM) complementam a rede de apoio.

Desafios Amplificados pela Realidade Acriana:

A garantia de um cuidado em saúde mental abrangente e de qualidade em Rio Branco e no Acre enfrenta obstáculos particulares:

  • Acesso e Equidade: As vastas distâncias territoriais do Acre, o isolamento de muitas comunidades (ribeirinhas, indígenas, seringueiros) e a dependência do transporte fluvial ou estradas precárias dificultam enormemente o acesso aos serviços de saúde mental, concentrados principalmente na capital. Mesmo em Rio Branco, a cobertura pode ser desigual.
  • Estigma e a Confluência com Saberes Tradicionais: O estigma em relação aos transtornos mentais pode ser influenciado por fatores culturais específicos. É crucial que as abordagens em saúde mental dialoguem com os saberes tradicionais e as práticas de cura dos povos da floresta, respeitando suas cosmologias e formas de compreender o sofrimento psíquico.
  • Impactos Socioeconômicos, Ambientais e Vulnerabilidades: A pobreza, o desemprego, os conflitos agrários, os impactos do desmatamento e das queimadas, e a ocorrência de desastres naturais como as cheias do Rio Acre (que frequentemente desalojam milhares de pessoas) são estressores crônicos que afetam a saúde mental da população. Populações indígenas e comunidades tradicionais enfrentam pressões sobre seus territórios e modos de vida.
  • Recursos Humanos, Financeiros e de Infraestrutura: A atração e fixação de profissionais de saúde mental qualificados (psiquiatras, psicólogos, terapeutas ocupacionais, assistentes sociais) na região amazônica é um desafio constante. O subfinanciamento do SUS e a necessidade de adequação da infraestrutura dos serviços também são obstáculos.
  • Questões Específicas: O uso problemático de álcool e outras drogas, especialmente em áreas de fronteira e entre populações vulneráveis; a saúde mental de povos indígenas, que requer abordagens culturalmente sensíveis e participativas; o impacto psicossocial do isolamento geográfico e social; e a crescente preocupação com a “eco-ansiedade” ou “luto ecológico” diante das ameaças à floresta são temas que demandam atenção prioritária.

Resiliência Acriana e Perspectivas de Avanço no Cuidado à Mente:

Apesar do cenário complexo, Rio Branco e o Acre demonstram uma notável capacidade de resiliência e buscam caminhos para fortalecer o cuidado em saúde mental:

  • Políticas Públicas e o Fortalecimento da Rede: Há um esforço contínuo por parte das gestões estadual e municipal para expandir e qualificar a RAPS, com foco na interiorização dos serviços, na capacitação de profissionais e na implementação de programas que considerem as especificidades locais.
  • O Protagonismo da Academia: A UFAC e outras instituições de ensino superior são atores centrais na formação de recursos humanos com sensibilidade para o contexto amazônico, na pesquisa científica voltada para as realidades acrianas e no desenvolvimento de projetos de extensão que levam cuidado e informação às comunidades.
  • Conscientização, Educação em Saúde e a Luta Antimanicomial: Campanhas de conscientização, como o “Janeiro Branco” e o “Setembro Amarelo”, buscam combater o estigma e promover a importância do cuidado com a saúde mental. Movimentos sociais também atuam na defesa dos direitos das pessoas com transtornos mentais.
  • A Busca por um Cuidado Humanizado, Territorial, Intersetorial e Culturalmente Competente: Reconhece-se cada vez mais a necessidade de um cuidado em saúde mental que seja humanizado, que respeite a autonomia e a cultura dos indivíduos, que seja construído no território em diálogo com as comunidades, e que se articule com outras políticas setoriais (assistência social, educação, meio ambiente, justiça, cultura, direitos dos povos indígenas) para promover a saúde mental de forma integral e adaptada ao contexto amazônico acriano.

Rio Branco, Guardiã da Floresta e do Bem-Estar de Seu Povo

Rio Branco, a capital da “Estrela Altaneira”, é um símbolo da resistência e da riqueza cultural e natural da Amazônia Ocidental. Sua história, marcada pela luta pela terra e pela identidade, inspira a busca por um futuro mais justo e sustentável. Nesse futuro, a saúde mental de seu povo deve ocupar um lugar de destaque, reconhecida como um direito fundamental e como um pilar para o desenvolvimento integral da região.

A jornada para construir um sistema de saúde mental verdadeiramente acessível, equitativo, culturalmente competente e resolutivo no Acre é árdua, mas não intransponível. Exige o compromisso contínuo de gestores, profissionais de saúde, instituições de ensino, comunidades tradicionais e de toda a sociedade civil. Ao valorizar os saberes ancestrais, integrar o cuidado com a natureza, combater o estigma com informação e acolhimento, e investir em estratégias inovadoras que superem as barreiras geográficas e logísticas, Rio Branco pode não apenas melhorar a qualidade de vida de seus cidadãos, mas também se tornar um farol de esperança e um modelo de como promover o bem-estar psíquico no coração da Amazônia. Que a força e a resiliência do povo acriano continuem a guiar a construção de um futuro onde a saúde da mente floresça em harmonia com a grandiosidade da floresta.